segunda-feira, 23 de abril de 2018

Sady Bianchin lança o livro "Tráficos Utópicos" em Campo Grande
























 
sul-mato-grossense Sady Bianchin,  natural de Amambai/MS, vem do Rio de Janeiro, cidade onde reside desde 1977, a Campo Grande para lançar seu livro Tráficos Utópicos - Editora Mais Que Palavras -  o evento acontecerá no Circo do Mato no próximo dia 05 de maio, às 20h, iniciando com uma performance artística do autor que também é diretor teatral.

Tráficos Utópicos, com capa do fotógrafo Pierre Crapez, apresenta uma safra de poemas inéditos nos quais o autor vem trabalhando há alguns anos, em que fala do ser humano em sua dimensão social, onde rememora também seu percurso de vida, as lutas por transformação em nosso país, sem deixar de confessar questões afetivas e com um espaço privilegiado para a metapoesia. Logo no texto de apresentação, Washington Quaquá Siqueira nos lembra o quanto Sady Bianchin sempre foi um personagem “onipresente” na cultura fluminense, seja com seus poemas, performances em saraus ou as peças teatrais que dirigiu. Já o prefaciador Ivan Proença destaca que “O universo imagístico transita, ostensivo por comparações em seus jogos metafóricos ou em símiles em que comparante e comparado “se entendem” plenamente.” Além dos poemas inéditos, o autor nos brinda com uma biografia fotográfica de sua atuação no campo das Artes Cênicas, com dezenas de fotografias que ilustram suas 4 décadas dedicadas como autor, ator e diretor em peças teatrais, performances e no cinema. Tráficos Utópicos foi apresentado no Congresso Brasileiro de Poesia, em Bento Gonçalves, em Havana, Cuba, em Niterói e no Rio de Janeiro.

                             
  
Sady Bianchin é poeta, ator, jornalista, diretor teatral e sociólogo. Doutor em Teatro e Sociedade pela Università di Roma - Sapienza, Itália (sua tese de doutorado Teatro e Sociedade: Aspectos da cena, foi orientada pelo Prêmio Nobel Dario Fo); Mestre em Ciência da Arte – UFF; Pós-Graduado em Comunicação e Cultura – UFRJ; Bacharel em Ciências Sociais – UFF; Bacharel em Comunicação Social – FACHA.

Foi Consultor Cultural do Ministério da Cultura (2004-06); Coordenador de Projetos Especiais da Secretaria Estadual de Direitos Humanos do Governo do Estado do Rio de Janeiro (2007-08); Secretário de Cultura de Maricá, RJ (2009-10); Presidente do Conselho Municipal de Cultura de Niterói, RJ (2010-13).
Publicou 5 livros de poesia, entre eles: Nervo Exposto, Poesia no Sentido Litoral e Circo Armado. No Rio de Janeiro criou os projetos de poesia: Rio de Versos, Barca das Dez, Ponte de Versos e Fórum Poesia. Foi publicado em 7 países e participou de 11 antologias, entre elas:Poesia do Brasil, Poesia Brasileira Ontem e Hoje, Poesia Carioca - Ponte de Versos e Entre o Samba, o Fado e a Poesia.


Foi aluno de Jerzy Grotovski, tendo sido bolsista do Centro Experimental de Teatro de Pontedera, Itália, sob a direção de J. Grotovski; Integrou o Centro de Pesquisa Teatral - CPT, sob a direção de Antunes Filho; É diretor do grupo de teatro Grutacha há 20 anos; Criador do grupo multiarte Mymba Kuera.
Coordenador do Núcleo Artístico e Cultural – NAC e da Pós-graduação dos cursos de Gestão e Produção Cultural e de Teatro e Sociedade – Estudos do Espetáculo, na FACHA; Professor e coordenador do Curso de Fotografia na Estácio de Sá - UNESA.

Em 40 anos de teatro dirigiu e atuou em inúmeras peças, como: O Mambembe, Hamlet Imaginário, Édipo Rei, O Alienista, A Terceira Margem do Rio, Morte e Vida Severina, Rasga Coração, Espumas Flutuantes, Transgressões - o espetáculo, O Último Carro, Desafinando o Coro dos Contentes e Navalha na Carne, dentre outras.
Participou de 13 filmes, com destaque para Como Ser Solteiro no Rio de Janeiro (dir. Rosana Swartman), América Roteiro da Paixão(dir. Luiz Martínez), Os Tambores (dir. Sady Bianchin), Terra Guarany (dir. Marcos Yokavski), Castro Alves: 150 anos (dir. Nelson Pereira dos Santos).


Recebeu os prêmios: Mambembe (melhor ator); Festival de Teatro de Canela, RS (melhor ator – 1991); Festival de Monólogos de Teresina, PI (melhor diretor - 2001); Festival de Teatro do Rio (melhor diretor - 1995); Rio Versos Niterói, RJ (diretor de teatro - 2006); Troféu Maysa – Maricá, RJ (artista multiarte - 2009).




EXCERTOS DE ACERVO CRÍTICO

“Tenho acompanhado os movimentos de poesia. Têm sido gratas surpresas, iluminadoras como estas de Sady Bianchin.” 
Antônio Houaiss

“Sady, chegou perto das lagoas, com sua poesia/política contundente. Assim, pode falar concreto.” Arnaldo Antunes

“O drama da realidade social é matéria-prima para a poesia de Sady Bianchin, que mastiga o cotidiano que vê, tritura o universo entredentes e nos brinda com versos em imagens. Cospe palavras com sua língua de fogo afiada na cara da gente, convidando a não só olhar pela janela, mas fazer parte de uma intervenção para construir a sociedade organizada pela paixão.” 
Jorge Mautner

“A poesia de Sady Bianchin, faz pensar, constrói a memória social e reinventa o cotidiano da vida. Eu queria ter um professor como este.” 
Marcelo D2

“A poesia humanística e solidária de Sady Bianchin é um grito de liberdade.” 
 Paul Singer

“Deixa fluir e mete bronca, reclama, grita, que a poesia é a tua mais forte arma.” 
Paulinho da Viola

“O maluco Sady / tem a cuca em dia; / o moleque respira, / pira pura poesia.” 
Paulo Leminsky

“Poeta do pensamento pesado, andante desses tipo maluco beleza, não é fácil de se encontrar por aí, vida afora.” 
Raul Seixas


SERVIÇOS

Data: 05/05/2018
Local: Circo do Mato - Rua Tonico de Carvalho 263 - B. Amambaí - Campo Grande
Horário: 20h
Evento aberto

Contatos: (67) 99912-1420 e (21) 99681-9689








quarta-feira, 4 de abril de 2018

Circo do Mato traz o espetáculo “Uma Moça da Cidade” do Grupo Ubu em curta temporada neste final de semana

O segundo espetáculo a ser apresentado pelo projeto “Um Ciclo de Vida – Percursos e Percalços”, do Circo do Mato, será Uma Moça da Cidade, do grupo Ubu Grupo de Artes Cênicas. Com texto e direção de Anderson Bosh, a peça conta a bela e divertida história vivida por uma adolescente dos anos 50 na cidade grande, a carismática e sonhadora Ambrosina, que busca o amor e novas aventuras; remonta ao Estado do então Mato Grosso na década de 50, envolvendo a cidade de Campo Grande e o belo e pequeno distrito de Baianópolis no interior de MS.

O espetáculo "Uma moça da cidade" foi montado pela primeira vez em 2001 por meio do prêmio Encena Brasil da Funarte, já ganhou diversas montagens pelo país e completa sua 6ª montagem, agora com os atores Douglas Moreira, Fagner Saraiva e o próprio autor, Anderson Bosh.

O projeto incentivado pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e Prefeitura de Campo Grande, através do edital FOMTEATRO 2017. É um projeto que viabiliza 4 ações conjuntas e concomitantes de manutenção e sustentabilidade do grupo Circo do Mato, possibilitando também espaço a outros grupos da capital, composto pelas seguintes ações: Intercâmbio, Formação (oficina de teatro aberta ao público a ter início no final do mês de abril), Montagem de espetáculo e Curtas Temporadas (abertas ao público a preços populares), numa ação de resistência, persistência e criação de um calendário de seis meses de espetáculos diversificados, ocupando por 3 dias/mês, a sede do Circo do Mato. Criando assim uma agenda permanente de espetáculos e uma ação em que o público também colabore para a manutenção e formação de plateia.

O próprio Circo do Mato iniciou a etapa Curtas Temporadas no mês de março com o espetáculo “Os Corcundas” de Breno Moroni.



Serviços
Local: Circo do Mato – Rua Tonico de Carvalho 263 – Bairro Amambaí
Dias: 06, 07 e 08 de abril de 2018
Horário: 20h
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)
Classificação: Livre
LOTAÇÃO MÁXIMA: 50 pessoas

Contatos: Mauro 67 99909-9208 e Laila 67 99912-1420



Foto: Helton Perez - Vaca Azul