MidiaMAIS prepara lista sobre talentos da nossa terra
De Helena Meirelles à Delinha, nossas cancioneiras e rainhas do chamamé, até Conceição dos Bugres, Glauce Rocha, Aracy Balabanian, Lenilde Ramos. Mulheres fortes das artes sul-mato-grossenses que, em seu tempo e com seu toque, fizeram a diferença nas nossas artes. Fizeram história na dramaturgia, no cinema, nas artes plásticas, na música. Enfrentaram dificuldades e conseguiram seu espaço.
Mas você sabe quem são as mulheres que batalham pelas artes no Mato Grosso do Sul hoje? Entre cantoras, cineastas, artistas visuais, produtoras e atrizes, são muitas as referências. As próximas gerações podem aguardar a marca delas na história, mas não é necessário esperar para entender a força de muitas artistas e o fato de que Mato Grosso do Sul é um estado rico em cultura e em produção. Por isso, o MidiaMAIS lista algumas das artistas de vários segmentos das artes que hoje estão fazendo a diferença e se destacando. Dentre muitas, selecionamos nove mulheres promissoras das artes que você precisa conhecer. Confira.
Priscilla Pessoa
Arte de Priscilla é uma das mais inovadoras do MS / Foto: Arquivo pessoal
Talvez Priscilla seja um dos mais jovens expoentes das artes plásticas e da pintura de Mato Grosso do Sul. Ao abordar, em seus quadros, conceitos de nossa vivência hoje, como a nossa relação com a imagem e com as Redes Sociais, por exemplo, ela quebra a barreira da arte sem renovações. O talento de Priscilla também está em retratar as angústias das mulheres de forma crua porém muito bela. Ela já expôs suas obras em inúmeras mostras e salões de arte ao longo de sua carreira.
Nathália Tereza
Cineasta contempla inquietações de forma renovada em seus filmes / Foto: Arquivo pessoal
Ver um filme de Nathália é contemplar sua relação com Campo Grande, como acontece em seu filme "A Outra Margem", exibido no ano passado em sessão lotada na rede Cinemark. Não por acaso as pessoas se amontoaram nas escadarias do cinema para ver o filme de Nathália. Selecionado para a Mostra Tiradentes, em Minas Gerais, fez bonito representando uma visão poética do tédio que nós conhecemos tão bem por aqui. Nathália é uma jovem e promissora cineasta.
Ligia Prieto
Ligia é criadora do Grupo Casa de teatro / Foto: Divulgação
Lígia tem no sangue o amor pela dramaturgia, e seu contato com o teatro, incentivado pela mãe, tornou possível a realização de um teatro quase que de resistência: a criação do Grupo Casa, que dá oportunidades a vários jovens por meio da dramaturgia, de prêmios e festivais no Teatro de Bolso que existe na sede do grupo. Lígia é um sopro de vida na cena teatral, e coordena um projeto que se mantém independente até hoje.
Peninha Mourão
Marlene "Peninha" Mourão retrata o Pantanal com alegria e beleza / Foto: Agência Navepress
Marlene "Peninha" Mourão desce as ruas do Porto Geral, em Corumbá, sempre com um espírito de criança. Da mesma forma, ela pinta telas sobre a beleza do Pantanal como se brincasse. Artista de calibre máximo, é uma das poucas que ainda utiliza a técnica do nanquim, que exercita também desenhando a tira "Maria das dô", que brinca com o espírito das mulheres de forma leve e descontraída. Peninha é de uma simpatia que conquistou Manoel de Barros, sai no Carnaval de Corumbá todos os anos e pode-se dizer que seu impacto para as artes é muito semelhante ao que Jorapimo teve.
Laila Pulchério
Laila Pulchério é produtora do Circo do Mato / Foto: Arquivo pessoal
Se os artistas do grupo Circo do Mato são a alma dos espetáculos produzidos em Campo Grande, Laila Pulchério, produtora do grupo, é sua espinha dorsal, seu coração bombeando sangue para todos os lados. Laila é quem produz, quem cuida do conceito, trabalha por uma sede para atender às demandas teatrais, fotografa, registra. Sua emoção de contar sobre as idas do Circo do Mato para a América Latina reforça sua paixão pelo trabalho. Peça incansável da cultura teatral da Capital.
Larissa Anzoategui
Larissa com sua equipe, filmando pela produtora Vade Retro / Foto: Arquivo pessoal
Quem olha para Larissa não imagina a diretora que ela é dentro de uma locação, e ainda de gêneros de terror e horror. Os filmes de sua produtora, a Vade Retro, em parceria com o marido Ramiro Giroldo, são hoje o que existe de mais "louco", e diferente no cinema sul-mato-grossense. Ela não tem medo de ousar, de colocar maquiagem para arrepiar os espectadores, de contar histórias de horror. Larissa é uma cineasta que promove o diferente dentro da cena do cinema local, e se mantém independente.
Silvana Valu
Silvana, com o estandarte à frente, perpetua a tradição dos blocos de Carnaval / Foto: Divulgação
Se hoje o circuito de blocos de Carnaval no coração da esplanada ferroviária é forte e reúne mais de 10 mil pessoas por dia de folia, Silvana Valu tem muito a ver com isso. Por meio do Cordão Valu, ela mobiliza foliões, famílias, gente que quer brincar, se divertir. A paixão pelo samba também deu origem ao Bar Valu, que hoje promove shows culturais toda semana, sempre sem deixar o samba morrer, nem acabar.
Elis Regina Nogueira
Elis Regina é uma das fotógrafas promissoras de MS / Foto: Arquivo pessoal
A fotografia é totalmente indissociável de Elis Regina Nogueira, cujo nome já mostra o vínculo com as artes. Elis recentemente cobriu os bastidores do filme "Em Nome da Lei", com Matheus Solano e Paola Oliveira, mas sua bagagem fotográfica é gigantesca. Ela registra, há anos, a nossa cultura, e é parte dela com seu olhar preciso e irretocável.
Marina Peralta
Canções de Marina são sinceras e levam o nome do MS para fora / Foto: Ana Carolina Fonseca
"Ela encanta", diz a música da própria Marina, e isso é um fato. A cantora possui uma voz forte e ao mesmo tempo comedida, influenciada pelas raízes fortes do reggae , porém suas letras são muito "suas", e mostram seu engajamento com a realidade das mulheres. Marina canta sobre "fazer da garoa seu chuveiro", e também traz, nas letras, o fato de que "lugar de mulher é onde ela quiser". Com seu estilo de cantar, ela leva o nome de Mato Grosso do Sul para onde vai. E Marina vai longe.
Canções de Marina são sinceras e levam o nome do MS para fora / Foto: Ana Carolina Fonseca
"Ela encanta", diz a música da própria Marina, e isso é um fato. A cantora possui uma voz forte e ao mesmo tempo comedida, influenciada pelas raízes fortes do reggae , porém suas letras são muito "suas", e mostram seu engajamento com a realidade das mulheres. Marina canta sobre "fazer da garoa seu chuveiro", e também traz, nas letras, o fato de que "lugar de mulher é onde ela quiser". Com seu estilo de cantar, ela leva o nome de Mato Grosso do Sul para onde vai. E Marina vai longe.
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